Somewhere In The Past - Cap. 12

Cap 12. I Rather Feel Pain Than Nothing At All - Eu prefiro surpreendentemente sentir dor que nada

Fui atrás dela, seguindo cada movimento que ela fazia até chegarmos em uma outra sala que havia atrás da parede que estava a tv... a sala não era muito graande e nem tão pequena assim, apenas havia um grande piano negro que aparentemente estava muito bem conservado, uma pequena mesa de centro entre os pequenos sofás... ao lado do piano havia uma grande porta de vidro que dava para uma pequena varanda e além dessa varanda tinha o jardim da casa, ao lado da porta de vidro várias janelas que desciam do alto até o chão estam fechadas, com cortinas compridas e beges... Caitlin rapidamente pegou algumas folhas de palta de piano para poder se localizar melhor e poder tocar para mim... logo que pegou as folhas na mobília ela pediu que eu ficasse a vontade e retribui com um pequeno sorrizo de canto... ela se sentou no banco em frente ao piano, colocou as folhas sobre o piano...

 Deslizou uma das mãos sobre as teclas e respirou fundo...

  - Faz algum tempinho que não toco... - ela disse meio tímida e deu uma pequena arrumada nas folhas sobre o piano

  - Não tem problema, faça o que conseguir fazer; quero escuta-la tocar! - eu disse a incentivando

No inicio ela tocou algo simples para poder se localizar e relembrar as notas (em comparação a música que ela tocou depois essa foi mais simples)...

Senbon zakura is such a chilled out song on the Piano:3

Depois ela começou a tocar com mais agilidade e me surpreendeu, observava seus dedos correr pelas notas como se nada pudesse para-los, ela tocava com paixão, como a sala onde estavamos estava fechada o som do piano ecoava pela sala possuindo nossas almas em um toque angelical de Cailtin...

Rachel Grimes - Bloodroot

Fiquei apoiado no piano ao lado dela... observei o tempo pela grande porta de vidro e já estava ficando tarde... Depois que ela terminou de tocar a música sorri para ela e disse...

  - Caitlin você toca muito bem! Não sabia que tocava assim! Estou impressionado! - disse abraçando ela de costas

  - Aah! Obrigada Biebs!... Ui! Fazia muito tempo que não tocava e pensava que ia me sair mal - ela fez uma careta

  - Haha! Que isso! Parece que você nunca parou! - disse sorrindo

  - Hahaha obrigadaaa! - ela disse feliz e se levantou do banco apontando para ele logo depois

  - ..... O que? - eu disse fazendo uma careta

  - Pensa que esqueci que você sabe tocar também? - ela disse me empurrando para sentar

  - Cailtin está ficando muito tarde! Eu e frodo temos que ir, para nos arrumarmos para a viagem! Deixamos para outro dia tah? - eu disse dando uma desculpa para não tocar

  - Frodo???? - ela disse ainda tentando me empurrar

  - Eh! O Alfredo!.... nem pergunte - disse rindo - foi um pequeno apelido que dei para ele!

  - Anda Biebs não quero te machucar - ela disse com uma cara de malvada

Rapidamente a porta se abriu atrás de nós e Alfredo apareceu bebendo guaraná com gelo...

  - Alguém me chamou? - ele perguntou bebericando o copo - Eu escutei alguém tocando piano? Quem foi que tocou?

  - A Caitlin! - eu disse rapidamente

  - Sério Cait? Você toca muito bem! - disse Alfredo arregalando os olhos

  - Que isso! Não toco nada... - ela disse dando um soquinho no Alfredo

  - Deixe de ser modesta! Eu que nem sei tocar! - ele disse rindo - Posso tentar? - ele disse dando o copo pra mim e se sentando no banco

  - Aaah nem vem com essa - eu disse puxando ele pela camisa - eu que ia tocar! - disse bufando

  - Você disse que não queria! - Cait disse incrédula

  - Ah... mudei de idéia! - eu disse fazendo uma careta

   - Onde está Christian? - Caitlin perguntou ao Frodo

  - Ah ele recebeu uma ligação da namorada dele e ele deu um pulinho na casa dela

  - Ele tah namorando???? - eu disse incrédulo

  - Sim! O nome dela é Jennifer! - disse Caitlin

  - Nossa! Ele nem me disse! - eu fiquei de boca a berta, mas logo bati no Frodo para que ele se levantasse logo

Alfredo se levantou "triste" e me deu um soco... eu sorri e me sentei no banco rapidamente e começei a tocar...

Canon in C [Rearranged Ver.] - My Sassy Girl Movie OST

Childhood (2)- Yann Tiersen

Toquei essas duas músicas e logo que terminei de tocar Alfredo deu um berro...

  

  - JUSTIN! NÓS TEMOS QUE IR! NOSSO VÔO SAI EM 1 HORA E MEIA! TEMOS QUE CORRER! 

  - Vish! Temos mesmo que ir! - disse triste para a Caitlin

  

  - Sem problemas! Quando voltarem aqui em casa nos tocamos mais! - ela disse sorrindo

Me levantei do banco rapidamente e fiquei pensando em mais um vôo que teria que pegar... seria a primeira vez que iria para o Brasil! Finalmente veria as brasileiras! Eu estou ansioso para chegar logo lá e celebrar o meu aniversário de 18 anos!...

[...]

  - Até algum dia Caitlin! - eu disse para ela no portão de sua casa

  - Até! - ela disse cobrindo o cabelo com um casaco por causa da chuva

Infelizmente tinha começado a chover, eu estava todo molhado em quanto caminhava pela rua até o meu carro, Alfredo já estava no volante me esperando entrar... dei mais uma pequena observada aos redores do condomínio... sentiria saudades desse lugar, as flores caidas no chão estavam todas molhadas e amassadas por conta da chuva... entrei rapidamente no carro e fomos para o nosso hotél...

[...]

  - Justin se apresse porque não temos muito tempo - disse Scooter pelo celular

  - Okay bro! Relaxa!... Vou ser rápido - eu disse dando de ombros e pegando uma toalha para tomar banho, afinal estava todo molhado

  - Okay! Abraço Biebs! - disse Scooter prestes a deligar

  - Abraço! - eu disse desligando

Tirei minhas roupas e coloquei em cima da minha cama, me enrrolei na toalha branca e entrei no box... liguei o chuveiro e tomei um banho morno... a água caia na minha pele quente e relaxava meus músculos, diferentemente da água da chuva que tinha pegado antes de chegar... sentirei falta de Caitlin e de Christian... foi bom revelos depois de tanto tempo e ainda por acaso... terminei rapidamente meu banho, sai do box enrrolado na toalha e penteei meu cabelo, logo depois sai do banheiro e me vesti em algo quente pois estava com frio e suspeitava que estava ficando resfriado, por conta de alguns espirros que tinham acontecido em quanto me vestia...

Logo depois de me vestir mandei um SMS para Kenny dizendo que já estava pronto para a viajem... fui checar minhas malas colocando cadeados em cada uma... logo depois de por o último cadeado Kenny bateu na porta e eu disse para que entrasse... Rapidamente Kenny entrou no quarto e foi pegando minhas malas com a ajuda de um funcionário do hotel... desci de elevador antes deles dois e fui para o hall do hotél... antes mesmo de sair paparazzi's estavam cercando o hotel... fiquei chatiado com isso e me sentei em um sofá perto da porta do hotel esperando por Kenny para poder sair... mas Moshe apareceu e disse que poderia dar conta disso... conseguimos sair do hotel com sucesso e fomos até o aeroporto sem nenhum problema indomável...

[...]

*Avião pousando*

  -Voo 317 para Brasil, setor A.... voo 317 para Brasil, setor A.... voo 317 para Brasil, setor A..... última chamada! - disse a mulher dos alto falantes
  - Bro.... é agora! Temos que ir! - disse Alfredo arrumando sua bolsa que iria de bagagem de mão

  - Lá vamos nós! - eu disse empolgado

[...]

Cap 16 Sweet Dreamer

Como pude ser tão estúpido? Se algo acontecer com ela a culpa será minha... não consigo nem pensar em como seria perde-la... eu chorava em silêncio em quanto Chaz tentava encurtar o caminho... estavamos demorando a chegar...

  - Justin aguenta firme! Quanto tempo falta ainda Chaz? - disse Kate nervosa tentando fazer com que o Chaz falasse "falta pouco tempo"....

  - Já estamos na esquina do hospital! Vamos direto para a emergência! - disse Chaz apressado

Em poucos minutos avistamos o hospital... Chaz dirijiu diretamente para emergência e parou o carro na porta de lá...

                              

Chaz saiu correndo do carro e veio me ajudar a tirar (seunome) do carro, Kate rapidamente já tinha saido do carro e foi pedir ajuda... Antes mesmo de tirarmos (seunome) do carro (ela ainda estava desacordada), Kate já estava acompanhada de um enfermeiro com uma maca, ele estava todo vestido de verde... eu e Chaz colocamos (seunome) na maca cuidadosamente e entramos no hospital... enquanto o enfermeiro empurrava a maca, eu peguei na mão da (seunome) e fiquei segurando a mão dela... fiquei pensando em o quanto era ruim a sensação de estar em um lugar onde só tem pessoas em estados graves... eram horríveis os gritos e ferimentos escondidos ali... fiquei pensando nisso até o homem parar....

  - Teremos que pegar o elevador... - disse o enfermeiro apertando o botão

Estava muito impaciente... queria ve-la sorrir, queria sentir seus toques... cada segundo se tornava em minutos que e tornavam horas... finalmente chegamos a sala do doutor, logo o enfermeiro colocou a maca no centro da sala... a sala era muito grande, com uma mesa no canto e várias comodas tampavam seu redor.

  - Por favor nos ajude - disse aflito e supliquei ao médico

  - O que aconteceu? - disse o médico pegando seus equipamentos para examinar (seunome)

Ele chegou perto da maca e colocou seu estetoscopio no ouvido.... ele nos olhou com uma cara de decepição..... não consegui acreditar no que ele disse.... isso não entrava na minha cabeça... Kate e Chaz estavam a chorar.... meu mundo estaria por acabar a um fio... lágrimas incontroláveis deslizavam pelo meu rosto em quanto beijava a mão de (seunome)... Kate me abraçou com força.

[...]

Estava sentado na poltrona ao lado da cama onde (seunome) continuava desmaiada...

Observava o que eu tinha feito com ela... não consigo explicar a dor que era ve-la assim, soro na veia, máscara de respiração e vários aparelhos ligados em volta dela...ela não merecia isso... me inclinei para frente e escondi meu rosto entre as mãos para esconder as lágrimas... eu queria que fosse eu no lugar dela.

*Duas batidas fracas na porta*

Kate abriu a porta, segurando um copo de suco e a fechou devagar para não fazer barulho... ela olhou para mim e deu um sorrizinho forçado... ela não conseguiria sorrir em um momento como esse, ninguém conseguiria... ela colocou a bolsa na cômoda que tinha perto da porta...

  - Onde está Chaz? - eu perguntei secando algumas lágrimas
  - ... Ele está tomando café -ela disse abaixando a cabeça e me dando o copo-... sei que não é fácil - ele puxou uma cadeira para se sentar do meu lado- todos nos à amamos muito, ninguém queria que isso acontecesse com ela...
  - É minha culpa... - disse piscando com força
  - Não Justin, não é! - ela disse virando meu rosto fazendo com que eu olhasse para ela- Nunca mais diga isso!.... não foi e não é sua culpa.
  - Eu a fiz cair... - disse respirando fundo
  - A culpa não foi sua e não quero mais escutar você falando isso tá? A culpa não é sua Justin! - ela disse me abraçando, retribui o abraço e percebi que ela começara a chorar

Nunca me senti tão inútil e egoísta em toda a minha vida... Ela acordaria amanhã? Tinha alguma chance de isso acontecer? Deus poderia ouvir minhas preces e fazer algum milagre? Tira-la de todos aqueles fios era meu maior desejo... Chaz entrou no quarto, veio até a cama em que (seunome) estava deitada, deu um beijo na testa dela...se sentou no sofá quieto... vendo como nos estavamos ele disse...

  - Eu só quero que ela acorde.... - disse desapontado
  - E ela irá! Com certeza nos fará rir como sempre - disse Kate positiva

Ficava impressionado como Kate pensava positivamente mesmo nessa situação trágica... estava com medo, muito medo de....

*duas batidas na porta*

  - Olá doutor... - dissemos nos 3 em coral

Ele estava vestido completamente de branco, com seu estetoscopio no pescoço, com uma prancheta debaixo do braço e uma caneta na mão ele disse...

  - Bom dia jovens... quero fazer algumas anotações em relação aos batimentos cardíacos de (seunome), precisaremos registrar como cada dia o efeito do soro e remédios irão reagir nela...
  - A vontade... - eu disse respirando fundo e me levantando

Ele caminhou até a máquina que ligava os fios... pegou seus óculos do paletó e ficou observando a tela do monitor em que seus batimentos batiam fracos...

  - É cedo demais ainda para dizer se o que ela tem... é côma... como disse antes à vocês...

Era a pior sensação escutar a palavra "côma"... me senti tombalear ao escutar essa palavra... Kate apertou minha camisa... em alguns segundos depois o doutor voltou a dizer...

  - Ela pode estar desmaiada somente, ou pode estar em início de...
  - Não diga isso por favor - o interrompi rápidamente, e juntei com força palavras para continuar - não diga essa palavra... diga que ela vai ficar bem... diga que vou ve-la sorrir novamente! - disse ao apce de choro

Ele me observou compreencivo, abaixou a cabeça e tirou os óculos...

  -... Sei que não é fácil, mas... continuaremos tentando a reanima-la - ele caminhou até mim e deu pequenos tapinhas no meu braço - não desistiremos dela - ele completou
  - Eu só à quero de volta.... - disse em lágrimas, fui até perto da cama de (seunome) e beijei a mão dela

[...]


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